Você já ouviu falar em Transtorno Explosivo Intermitente?
O Transtorno Explosivo Intermitente (TEI) é classificado como um Transtorno de Controle dos Impulsos (TCI), que são uma variedade de comportamentos relacionados ao desejo excessivo e ações impulsivas.
O TEI é caracterizado pela incapacidade de administrar os impulsos de raiva. Indivíduos com esse transtorno manifestam comportamentos agressivos e explosões de ira desproporcionais aos eventos que desencadeiam essas reações.
Os episódios de fúria são frequentes e fogem ao controle do indivíduo. Normalmente, a pessoa que possui o transtorno sente um grande arrependimento após as crises de raiva. As consequências dos atos costumam ser os principais fatores de motivação para que o indivíduo procure ajuda profissional.
Como se dá o diagnóstico e tratamento de TEI?
O diagnóstico é clínico. Para isso, analisa-se o comportamento do paciente para verificar se correspondem a uma série de critérios que indicam se sua raiz realmente é patológica. A frequência e a intensidade das crises de fúria são alguns dos principais pontos observados.
O Transtorno Explosivo Intermitente é mais comum em homens, costuma surgir na adolescência e se consolidar na vida adulta. Entretanto, os primeiros sintomas também podem se manifestar mais tarde, entre os 25 e 35 anos. Apesar de ser algo raro, também é possível que crianças sejam acometidas pelo TEI.
O TEI pode estar associado a outros quadros, como depressão, ansiedade e transtorno bipolar. Também pode ser desencadeado pelo uso prolongado de determinadas substâncias químicas.
A origem do distúrbio pode ser genética e hereditária, ambiental (é comum em indivíduos que cresceram em famílias em que o comportamento agressivo era normalizado) ou biológica (quando há disfunção na produção de serotonina, por exemplo). De acordo com o Instituto de Psiquiatria do Paraná, alguns dos principais sintomas do Transtorno Explosivo Intermitente são:
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Sentimentos de raiva;
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Sensação de tensão se acumulando;
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Irritabilidade;
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Pensamentos rápidos;
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Tremores;
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Palpitações;
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Aperto no peito;
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Sensação de mais ter mais energia;
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Gritos;
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Entrar em brigas com frequências;
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Tentar argumentar em situações nas quais não há necessidade;
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Ameaçar os outros;
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Agressão a pessoas ou animais;
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Danificar propriedade (própria ou alheia).
Ao perceber esse tipo de sintoma, é imprescindível buscar um especialista o mais rápido possível. O tratamento costuma focar em auxiliar o indivíduo a controlar suas emoções. Para isso, normalmente recomenda-se a terapia cognitivo-comportamental, bem como a terapia familiar. Alguns medicamentos também podem ser prescritos pelo psiquiatra.
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