Entenda o que é agorafobia!
Fobia é um transtorno de ansiedade responsável por causar um medo exagerado de alguma situação, atividade, lugar, objeto ou animal, mesmo que não represente algum perigo real. A agorafobia é um dos tipos de fobias mais comuns. É caracterizada pelo medo e ansiedade incontrolável de viver situações que fogem do controle e causam constrangimento em meio a multidões, locais abertos ou muito fechados.
De acordo com uma estimativa do Hospital Israelita Albert Einstein, 150 mil brasileiros sofrem com essa condição. Especialistas da clínica Quantic Health estimam ainda que cerca de 30% a 50% dos pacientes com agorafobia também sofrem de síndrome do pânico.
A agorafobia costuma surgir no fim da adolescência, mas o pico de novos casos ocorre em pessoas na terceira década de vida. O surgimento após os 40 anos de idade é raro, mas também pode ocorrer.
Quais os principais sinais e sintomas da agorafobia?
A principal característica da agorafobia é a ansiedade em lidar com situações cotidianas, tais como:
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Utilizar transporte público, como ônibus ou aviões;
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Aguardar em filas, como as que ocorrem em supermercados ou bancos;
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Frequentar locais lotados, como shows ou festas;
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Ficar em locais abertos, como estacionamentos, ou fechados, como lojas e teatros;
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Permanecer em lugares com contato próximo a outras pessoas, como local de trabalho ou sala de aula.
Algumas pessoas desenvolvem agorafobia após passarem por um episódio de ataque de pânico em alguma situação agorafobia (como as descritas anteriormente). Outras sentem algum desconforto e ansiedade ao terem de enfrentar esse tipo de situação, mas podem nunca, ou apenas tardiamente, passar por um ataque de pânico.
A agorafobia pode causar um impacto direto na qualidade de vida da pessoa afetada por prejudicar sua capacidade social. Por isso, ao perceber qualquer sinal da doença, um especialista deve ser procurado. O diagnóstico é realizado de forma clínica, com base em critérios estabelecidos pelo do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition (DSM-5).
Uma vez que o diagnóstico é confirmado pelo profissional, inicia-se um tratamento que consiste, principalmente, em terapia cognitivo-comportamental. Em alguns casos, medicamentos inibidores de recaptação da serotonina também podem ser prescritos, se o médico responsável julgar necessário.
O apoio sem julgamentos da família e amigos é primordial para o sucesso do tratamento.
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