Casos de autismo triplicam em 20 anos
Diagnóstico precoce garante avanços em terapias
Pesquisas do Centro de Controle de Doenças e Prevenção identificaram um aumento significativo nos casos de autismo em crianças de até oito anos de idade. Em 2002 uma, em cada 150 crianças, era diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Em 2022 o diagnóstico é de uma em cada 48 crianças. Mais que o triplo de casos.
A estatística levantou questionamentos sobre uma possível epidemia. Hipótese rapidamente refugada por médicos e cientistas que concluíram que o índice se deve a evolução do diagnóstico.
Estudos e pesquisas permitem hoje a identificação precoce do autismo. Consequentemente as terapias também podem ser iniciadas mais cedo, garantindo resultados mais eficazes. Há indícios de que muitas limitações são superadas quando o tratamento adequado é realizado na primeira infância.
Com o diagnóstico correto das pessoas com autismo, o número de profissionais que se dedicam ao tema, incluindo terapias e tratamentos, também cresceu. Hoje existem inúmeros especialistas no assunto que apresentam possibilidades cada vez mais vantajosas aos pacientes.
O primeiro diagnóstico, é importante ressaltar, vem dos pais que desconfiam de comportamentos incomuns. A continuidade se dá em consultas com especialistas até a confirmação do TEA.
No caso de dúvidas sobre manifestações atípicas do seu filho (a), agende uma consulta e receba orientações de quem realmente entende do assunto.
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