Ansiedade na adolescência: principais sintomas e tratamento!

Publicado em 03/10/22
Ansiedade na adolescência: principais sintomas e tratamento!

O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é uma doença que não escolhe idade, mas pode ser particularmente desafiador durante a adolescência, uma etapa da vida recheada de mudanças e descobertas.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Calgary, no Canadá, e publicado no periódico JAMA Pediatrics, cerca de 20% dos adolescentes em todo o mundo sofrem com a ansiedade. Vale mencionar ainda que 25% apresentam sintomas de depressão, distúrbio que frequentemente também atinge pessoas com ansiedade.

As estimativas sugerem que esses problemas dobraram quando comparados ao período anterior à pandemia de Covid-19.

Quais os principais sintomas de ansiedade na adolescência?

Não existe um padrão de comportamento exato em pessoas com ansiedade, sejam crianças, adolescentes ou adultos, por isso é importante permitir que uma equipe de especialistas observe e oriente da melhor forma. Entretanto, em adolescentes, há uma grande incidência de:

  • Autocrítica intensa;

  • Timidez;

  • Hiperatividade e agitação;

  • Dificuldade para se concentrar;

  • Estresse;

  • Ataques de pânico;

  • Estado de alerta constante.

Em alguns casos, sintomas físicos, como tremores, sudorese e exaustão, também podem se manifestar.

Ao perceber esse tipo de sinal e sintoma, é importantíssimo buscar orientação profissional. Se não for tratada adequadamente, a ansiedade pode prejudicar o desenvolvimento do adolescente e acompanhá-lo pela vida adulta.

O diagnóstico é feito de forma clínica. Uma vez que é confirmado após análise do especialista, um tratamento é iniciado. Normalmente, inclui técnicas de relaxamento e acompanhamento psicológico. A terapia comportamental pode ser um desafio, pois o foco dos sintomas é difuso, mas também pode ser uma boa opção em certos casos.

Em pessoas com quadros mais graves ou que não respondem de forma eficaz às intervenções psicoterápicas, pode se fazer necessário o uso de medicamentos, como ansiolíticos, que geralmente atuam como inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), um hormônio que pode regular a ansiedade e aumentar a sensação de felicidade.

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