Entenda os riscos do autodiagnóstico e automedicação!

Publicado em 03/06/22
Entenda os riscos do autodiagnóstico e automedicação!

A automedicação e o autodiagnóstico são costumes que ganharam mais força com a consolidação da internet. Para se ter uma ideia, uma pesquisa promovida pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ) aponta que 72% dos brasileiros se automedicam e 40% praticam o autodiagnóstico usando meios digitais.

Apesar de serem culturais e amplamente praticados em nosso país, esses dois costumes oferecem riscos sérios à saúde.

Por que autodiagnóstico e automedicação são costumes perigosos?

Normalmente, por desejarem um alívio imediato, é comum que as pessoas optem por buscar respostas sobre aquilo que estão sentindo entre conhecidos ou através da internet.

Entretanto, na maior parte das vezes, essa é uma busca tendenciosa, que leva em conta apenas os sintomas daquele momento e ignora hábitos e comportamentos diários, bem como outros sinais importantes que apontam para diversas possibilidades de diagnóstico. Assim, a falta de um especialista para interpretar o caso pode acarretar em um diagnóstico impreciso (inclusive sobre a gravidade do problema) ou completamente errado.

Uma vez que o diagnóstico é a base de um tratamento, qualquer imprecisão pode tornar o processo inadequado. A utilização de medicamentos nesse momento torna-se preocupante, pois, quando consumidos de forma errada, podem causar consequências severas como:

  • Intoxicação: em doses excessivas, as substâncias químicas que compõem os medicamentos podem prejudicar o organismo e causar sintomas como aceleração dos batimentos cardíacos, dor abdominal, vômito, queda ou elevação da pressão e lesões hepáticas ou danos a outros órgãos. Além disso, todo medicamento possui efeitos colaterais que podem agravar ainda mais a necessidade de acompanhamento clínico;

  • Aumento da resistência de microorganismos: as bactérias possuem uma incrível capacidade de adaptação ao meio. Ao serem expostos a antibióticos usados de forma indiscriminada, acabam por desenvolver uma resistência ao medicamento, o que pode tornar um tratamento futuro muito mais difícil;

  • Combinação inadequada: a interação entre os elementos presentes em diferentes produtos químicos, como medicamentos, álcool e tabaco, gera diversas reações no organismo, como a potencialização ou anulação do efeito, alergia e até mesmo a morte, por exemplo;

  • Dificuldade de diagnóstico: a utilização do medicamento pode mascarar os sintomas e esconder a real causa da doença. Assim, mesmo que se procure um médico depois, o distúrbio pode não ser diagnosticado precocemente, o tratado pode ser atrasado e, por consequência, o quadro pode piorar;

  • Dependência: a sensação de bem-estar causada pelo uso abusivo de medicamentos pode ocasionar uma dependência química. O uso prolongado, por sua vez, pode tornar a substância tóxica ao organismo ou eliminar seu efeito terapêutico. Para superar a dependência, recomenda-se um acompanhamento psicológico junto ao acompanhamento médico.

A conclusão precipitada causada pelo autodiagnóstico ainda pode causar um estado de preocupação exagerada, que pode até mesmo desencadear manifestações psicológicas preocupantes, como crises de ansiedade ou ataques de pânico. O contrário também pode ocorrer: a condição pode ser subestimada e tratada de forma leviana até piorar ou se espalhar.

Portanto, é indispensável procurar um especialista ao perceber o menor sinal de algum problema de saúde.

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