Constipação intestinal infantil: como ajudar?

Publicado em 10/05/22
Constipação intestinal infantil: como ajudar?

Prisão de ventre ou constipação é uma condição caracterizada pela dificuldade de evacuar, evacuação incompleta ou com fezes ressecadas (petrificadas). É muito comum em crianças e representa até 5% das consultas infantis.

É uma situação ruim para pessoas de qualquer faixa etária, mas a constipação infantil pode ser ainda mais desconfortável, já que os pequenos ainda estão em desenvolvimento e não entendem bem a situação.

Como identificar a constipação intestinal infantil?

Para identificar a constipação infantil, é importante observar se a criança apresenta sinais de desconforto abdominal e dor de barriga, bem como fezes duras e ressecadas ou com presença de sangramento.

A incontinência fecal também pode ocorrer, fezes líquidas, muitas vezes sem controle. Isso porque, quando a constipação persiste por um tempo, as fezes moles podem acabar descendo pelas beiradas e passando pelas antigas e ressecadas. Manchas de fezes semilíquidas ou mesmo algo que parece diarreia podem aparecer na roupa íntima.

Então, se a criança já tiver idade o suficiente para segurar a vontade de ir ao banheiro, mas mesmo assim não conseguir manter o controle, a prisão de ventre pode ser uma possibilidade.

A constipação intestinal infantil nem sempre é causada por doenças subjacentes. Desidratação, sedentarismo, baixo consumo de fibras ou efeitos colaterais de remédios são alguns causadores da condição.

Com a ausência ou diminuição da frequência de evacuações, as fezes podem aumentar e endurecer, o que torna o processo cada vez mais difícil e doloroso. Por isso, ao perceber qualquer sinal de constipação, é importante buscar um médico o mais rápido possível para que ele identifique as causas e oriente sobre as medidas adequadas para resolver o problema.

O que fazer para ajudar a criança que sofre com constipação?

Uma grande parte dos casos de constipação está associada à alimentação e hidratação. Estimule o consumo de:

  • Água;

  • Sucos;

  • Frutas;

  • Vegetais;

  • Cereais integrais;

  • Alimentos ricos em fibra.

Ao mesmo tempo, deve-se evitar o consumo de alimentos causadores de prisão de ventre, como o arroz branco, batata inglesa (ambos pobres em fibras), carne vermelha (digestão lenta) e alimentos ricos em sódio (desidratam).

A prática de atividades físicas também pode ajudar, pois movimentam o intestino grosso e causam mudanças hormonais, que podem provocar efeitos mecânicos no intestino e estimular o peristaltismo (processo que garante a movimentação do bolo alimentar pelo sistema digestório).

Entretanto, a constipação pode estar associada a um quadro clínico mais grave ou à ingestão de substâncias químicas, por isso reforçamos a importância de buscar orientação profissional, especialmente se algum dos seguintes sinais de alerta forem notados:

  • Nenhuma evacuação entre as primeiras 24 a 48 horas após o nascimento;

  • Perda de peso ou crescimento lento;

  • Redução do apetite;

  • Presença de sangue nas fezes;

  • Febre;

  • Vômitos;

  • Inchaço abdominal;

  • Dores abdominais;

  • Nos bebês, perda do tônus muscular (o bebê aparenta flacidez ou fraqueza) e redução da capacidade de sugar;

  • Em crianças mais velhas, uma liberação involuntária de urina (incontinência urinária), dor nas costas, fraqueza nas pernas ou dificuldade para andar.

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