Entenda as principais diferenças entre gripe, dengue e covid-19!

Publicado em 17/02/22
Entenda as principais diferenças entre gripe, dengue e covid-19!

Gripe, dengue e COVID-19 são infecções diferentes, mas que possuem alguns sintomas semelhantes. Cansaço, mal-estar e dor no corpo são algumas das manifestações que as três doenças compartilham.

A maior diferença entre elas são os agentes que as causam. Apesar de todas serem provocadas por vírus, a covid-19 é provocada pelo Sars-CoV-2, da família do coronavírus; a gripe, pelo vírus da família influenza; e a dengue, pelo flavivirus.

A dengue também se diferencia das outras duas pelo seu modo de transmissão: enquanto gripe e covid-19 são espalhadas por gotículas de secreções respiratórias de uma pessoa infectada, a dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Há diferença entre os sintomas de gripe, dengue e covid-19?

Os sinais e modo de evolução dos sintomas manifestados pelas doenças até podem dar alguma pista sobre o distúrbio, mas apenas uma anamnese bem feita, em consulta médica, pode fornecer um diagnóstico preciso. Em alguns casos, um exame complementar também pode ser solicitado. Por isso, nenhuma decisão, principalmente automedicação, deve ser tomada com base nas informações iniciais.

Entretanto, os sintomas respiratórios, muito comuns em gripe e covid-19, como tosse, coriza e obstrução nasal, não costumam se manifestar em pessoas com dengue.

As formas e variações de cada distúrbio também se diferenciam. A dengue, por exemplo, pode se manifestar de três formas:

  • Dengue não grave sem sinal de alarme: apresenta sintomas como enjoo,, vermelhidão no corpo, vômito, dores de cabeça, nos músculos, articulações e ao redor dos olhos.

  • Dengue não grave com sinais de alarme: apresenta sintomas como vômitos persistentes, sangramentos, acúmulo de líquidos nas cavidades do corpo, tonturas, aumento do fígado e da concentração do sangue.

  • Dengue grave: apresenta sintomas como comprometimento grave dos órgãos, sangramentos, dificuldade para respirar, queda da pressão arterial, sudorese, palidez, entre outros.

A covid-19 possui, até o momento, cinco variantes identificadas. Apesar de existirem algumas diferenças entre os sintomas, as principais preocupações que elas levantam estão relacionadas às suas capacidades de transmissão, neutralizar anticorpos e reinfecção.

  • Alfa: possui grande capacidade de transmissão, mas baixa propriedade de resistir aos fatores de proteção;

  • Beta: possui maior capacidade de resistir a fatores de proteção e de ocasionar reinfecção, mas menor potencial de transmissão;

  • Gama: uma espécie de “meio-termo” entre as duas anteriores, pois possui alta capacidade de transmissão, mas menor que a Alfa, e alto potencial de resistir às proteções e ocasionar reinfecção, mas inferior ao da variante Beta.

  • Delta: Possui capacidade de transmissão superior à da variante Alfa e também um alto potencial de resistir a fatores de proteção, apesar de inferior ao da Beta.

  • Ômicron: A capacidade de transmissão dessa variante é ainda maior que a da Delta, mas os fatores de proteção são mais eficientes contra ela.

Já o vírus causador da gripe possui uma família com centenas de mutações - até por isso a vacina precisa ser atualizada e administrada anualmente. Pode apresentar os mesmos sintomas da covid-19, com diferença no período de incubação e possibilidade de piora aguda do quadro.

Os sintomas mais comuns manifestados pela gripe (e que também podem ser apresentados por pessoas com covid-19) são:

  • Tosse;

  • Dor de cabeça;

  • Dores no corpo;

  • Mal-estar e cansaço.

Dor de garganta, diarreia e coriza ou congestão nasal também são uma possibilidade. Perda de olfato e paladar, que se popularizaram como sintomas característicos da covid-19, não são comuns em gripe. Entretanto, algumas variantes, como a Ômicron, também não têm manifestado esses sintomas com tanta frequência.

Assim, vale reforçar o que dissemos anteriormente: é muito difícil conseguir um diagnóstico preciso tendo apenas as informações de quais são os sintomas como base. Por isso, ao perceber qualquer sinal desses distúrbios, procure orientação médica e converse com o profissional sobre a necessidade de um exame complementar.

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