Como tratar quadros de viroses em crianças e bebês?
As unidades de pronto-atendimento infantil estão lotadas com os surtos de viroses em todo o país. A grande maioria com sintomas de síndromes gripais, que deixam os bebês e crianças em estado de prostração.
Diante da febre alta, recusa alimentar, vômitos, diarreias, os pais ficam aflitos, sem saber o que fazer. Muitas vezes antibióticos e corticoides são receitados sem necessidade, expondo a criança a riscos desnecessários dos efeitos colaterais.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) tem reforçado os cuidados para evitar contaminação infecciosa por vírus. Higiene das mãos, evitar locais cheios, fechados e o contato com outras pessoas sintomáticas, são algumas das recomendações.
Em casos de infecção, é importante garantir a hidratação da criança, controlar a febre com antitérmico e redobrar a paciência no período. Mais de 90% das viroses só serão superadas com o tempo.
Alguns sinais de alerta devem ser observados e exigem, de fato, atendimento de emergência: dificuldade para respirar, fadiga, recusa para ingestão de líquidos (incluindo leite materno) e prostração extrema. Nessas situações, um médico deve ser consultado. Bebês de até três meses de idade também exigem avaliação diante de qualquer sintoma.
Crianças que frequentam creches ou escolas devem passar pelo período de recuperação em casa, evitando o contágio das demais.
A vacinação é outro ponto importante. A profilaxia mais eficaz. Por isso é necessário lembrar que a campanha de vacinação contra gripe para crianças de seis meses a cinco anos foi antecipada. O imunizante já está disponível nas unidades de saúde do Brasil.
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