Rinite, asma e dermatite: como o frio afeta sua saúde

Com a chegada das temperaturas mais baixas, aumentam os casos de alergias respiratórias, especialmente em pessoas com histórico de rinite, asma e dermatite atópica. O ar mais seco, a maior concentração de poluentes e o hábito de manter ambientes fechados favorecem a proliferação de ácaros, fungos e poeira doméstica, desencadeando crises alérgicas mais frequentes no outono e inverno.
Entre as principais alergias no frio estão a rinite alérgica, caracterizada por espirros, coriza, nariz entupido e coceira nos olhos; a asma, que se manifesta com tosse seca, chiado no peito e falta de ar; e a dermatite atópica, que tende a piorar com o ressecamento da pele e o uso de roupas mais pesadas, como lã. Essas condições costumam afetar crianças, idosos e pessoas com imunidade mais sensível.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia (SBAI), manter a casa bem ventilada, evitar o acúmulo de poeira e lavar cobertores e roupas de inverno antes do uso são medidas eficazes para prevenir as crises. O uso de umidificadores e a hidratação constante da pele e das vias aéreas também ajudam a minimizar os sintomas. Evitar tapetes e cortinas pesadas pode contribuir para reduzir os alérgenos no ambiente.
A melhor forma de lidar com as alergias no frio é a prevenção e o acompanhamento médico. Pessoas alérgicas devem seguir corretamente os tratamentos indicados, incluindo o uso de medicamentos prescritos e, se necessário, a realização de imunoterapia. Com cuidados simples e orientação adequada, é possível passar pelos meses mais frios com mais saúde e qualidade de vida.
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