Tadalafila: Conheça os riscos do uso indiscriminado

A tadalafila, princípio ativo presente em medicamentos para disfunção erétil como o Cialis, teve um aumento significativo nas vendas nos últimos anos no Brasil. Segundo dados da Anvisa, a popularidade do medicamento tem crescido tanto para fins terapêuticos quanto para uso recreativo, o que levanta preocupações sobre seu consumo sem orientação médica.
Entre os efeitos colaterais mais comuns da tadalafila estão dor de cabeça, dores musculares, congestão nasal e indigestão. Em casos mais sérios, usuários relataram priapismo (ereção prolongada), alterações na visão e na audição, além de tonturas. Esses riscos se intensificam quando o uso é feito sem prescrição ou em combinação com outras substâncias, como bebidas alcoólicas ou medicamentos à base de nitrato.
A tadalafila também pode causar complicações cardiovasculares, incluindo taquicardia, dor no peito, infarto e até morte súbita, principalmente em pessoas com problemas cardíacos prévios. A queda abrupta da pressão arterial é um dos perigos mais graves, especialmente quando o medicamento é usado com outros vasodilatadores.
O uso recreativo e a automedicação são práticas cada vez mais comuns, impulsionadas pela facilidade de compra e promessas de desempenho sexual. No entanto, esse crescimento no consumo preocupa especialistas, que alertam para os riscos à saúde. O ideal é que o uso da tadalafila seja feito com prescrição e acompanhamento médico, garantindo segurança e eficácia no tratamento.
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